Despedida. Assim eu vi o futebol do Corinthians, ontem, diante do Vasco
em São Januário. Com o empate sem gols – o segundo seguido – o Corinthians se
despediu do bicampeonato brasileiro. Por dois motivos:
1 – Atualmente estamos distantes 15 pontos do líder do campeonato, que
teve jogo adiado e vai enfrentar um time bem mais fraco – Flamengo – e deve
vencer, ficando a 18 pontos de distância.
2 – Mesmo que a pontuação não inalcançável,
teríamos que fazer uma campanha impecável daqui pela frente e deixar para trás
times como Atlético-MG, Grêmio, Internacional, Botafogo, São Paulo e Vasco
(missão nada fácil para quem tem apresentado um futebol para o gasto).
O jogo deste domingo foi uma mostra de como tem sido mal treinada a
finalização dos atacantes. O último atacante a fazer gol no Corinthians foi
Liedson – ante o Sport, há um mês. Chutes péssimos, de dar dó. O time jogou bem
no primeiro tempo, anulou o Vasco e criou diversas oportunidades (a mais clara
com Douglas, de cabeça, no último lance de perigo da primeira etapa), mas não
conseguiu converter em gols pela falta de competência nos chutes. Com um
segundo tempo morno ficamos mesmo no empate. Não adianta culpar gramado e nem o
calor – no caso do jogo frente ao Bahia – porque faltou um pouquinho mais de
gás, aquela vontade de time que quer ser campeão.
Antes do jogo diante do Bahia, eu havia dito na transmissão da Rádio
Coringão que 4 pontos nesses dois jogos seriam satisfatórios – pela lógica
seria a vitória ante os baianos e o empate frente aos Vascaínos. Porém, veio o
empate contra o Bahia. E aí, pela minha lógica, teria que vir uma vitória
contra o Vasco, mas ela não veio. Com isso, a toalha está jogada.
A diferença é grande e o futebol é pequeno para chegar lá na ponta.
Soma-se a isso io abandono no final do campeonato para o torneio mundial – o time
deve viajar para o Japão umas 3 rodadas antes do término do brasileirão.
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