quinta-feira, 19 de julho de 2012

Abram o zíper da pochete


Vamos começar da semana passada...

Quando a diretoria corinthiana deu indícios de que abriria mão de Alex, todos comemoraram. Nas redes sociais mandamos (sim, mandamos) mensagens para o meia, que, é claro, tinha que ir embora sabendo que não estreou. Um jogador com a produção que ele apresentou no Corinthians não poderia sair por cima, achando que foi grande ferramenta para que ganhássemos a Libertadores.

Sim, eu sei que vai ter gente dizendo que ele foi o maior garçom do time no torneio, que fez alguns gols e bla bla bla...mas não superou as expectativas da torcida. Aquele Alex que conhecíamos de outras épocas, no Inter, nunca chegou ao Corinthians. Acabou sendo apenas coadjuvante na campanha da Libertadores, mesmo com os cruzamentos na cabeça do Danilo.

Mas aí, se foi o Alex. Quem colocar no lugar?

Douglas vinha fazendo algumas partidas com o time reserva; e não estava em sua melhor fase técnica (nem física). Aí começaram as piadas: Pancinha, Pinguço, Pochete, Tufão, Seu Boneco e outros. Ao lado dele, naquele time que estava descansando os titulares, tinha: Júlio César, Walace, Welder, Ramon, Ramirez, William Arão, Elton, William. Agora volte os seus olhos para o time que jogou com o Douglas...volte e leia de novo. Duro, não?! Como render? Como “jogar fácil”? Ele tinha que passar a bola para o Elton. Desfaça essa careta, porque era a realidade.

O que tínhamos era ele: Douglas. Foi posto. E antes do jogo contra o Flamengo tudo bombava, conspirava, contra o “Tufão”. Ele entra, joga, marca (marca tanto que para fazer o primeiro gol teve que tomar a bola do adversário), faz dois gols e cala a boca dos críticos. Por ora. É claro que é cedo para dizer se ele é ou não o ideal para a posição. E ninguém que o chama de pancinha é preparador físico para saber a forma ideal do jogador. Estão chegando reforços (Martinez pode exercer a função de meia) e ninguém sabe se realmente será este Douglas, com a vontade e categoria deste jogo, que será o novo titular da posição. Mas....Que ironia, não?! Ninguém abriu o zíper da pochete...tampouco imaginavam que naquela pochete tinham dois gols!


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